Deputados observam explicações da delegada da Casa Civil Rosmary Corrêa
(à direita) - Foto: Antonio Neto
Segundo o deputado estadual Marco Aurélio (PT), um dos membros do GT, a
decisão foi tomada em reunião realizada hoje (30), ocasião a qual o Executivo
foi convocado a comparecer
Sem propostas do Governo de São Paulo para valorizar e melhorar as
condições de trabalho de investigadores e escrivãs da Polícia Civil, o GT
(Grupo de Trabalho) criado para estudar a reestruturação da Polícia Civil no
Estado decidiu encaminhar o caso para o Colégio de Líderes da Assembleia
Legislativa.
O órgão exerce a função de colaborar com a mesa diretora na definição das
prioridades legislativas, buscando o consenso entre os partidos políticos.
Segundo o deputado estadual Marco Aurélio (PT), um dos membros do GT, a decisão
foi tomada em reunião realizada nesta quarta-feira (30), ocasião a qual o
Executivo foi convocado a comparecer.
Representando a Casa Civil, a delegada Rosmary Corrêa, afirmou que as propostas
ainda estão sendo analisadas pelo Executivo e que até o final do ano
apresentará uma posição.
“Nós, deputados, estamos nos sentindo desrespeitados pelo Governo do Estado.
Trabalhamos desde a formação do grupo, com audiência pública e outras reuniões
para dar avanço ao pleito, mas não há boa vontade do governo estadual, o que
dificulta a conclusão das atividades. Encaminhamos um relatório com as
reivindicações da categoria ao governador e não tivemos retorno”, disse o
deputado Marco Aurélio.
Grupo - O Grupo de Trabalho criado para estudar a reestruturação da Polícia
Civil no Estado é baseado no artigo 26 da Lei 1.151/11. Além dos deputados
Marco Aurélio, Mauro Bragato (PSDB), Major Olimpio (PDT), Adilson Rossi (PSB) e
Regina Gonçalves (PV), representando o Legislativo, o grupo é composto ainda
por representantes do Executivo.
A ideia é elaborar as diretrizes para a Polícia Civil, propondo melhorias para
o efetivo e a adequação salarial de acordo com as exigências dos cargos.
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